Confesso que não era alergia ao lápis nem excesso de sono, eram lágrimas, elas me aparecem o dia todo, do nada, doí a garganta, doí o peito, de verdade doí o coração todinho.
É eu sei, você me avisou, mas por favor me diga quem segue conselho dos outros?
Senti aquela dor de novo, sabe aquela que não tem analgésico e declarei guerra ao meu orgulho.
Andei pelo sol e me acalmava, a dor passa em algumas horas do dia, e em outros doí como fabuloso Caio Fernando Abreu dizia, doí "só enquanto eu respiro".
Há certeza de que vai passar, não tenho duvidas disso, a certeza de que nem tudo será essa raiva toda como Ana Caroline Alves disse, "Fomos muito mais sorrisos que essa raiva.", mas agora eu sou raiva e dor, tristeza e decepção.
Um dia eu te perguntei se era mais carnal? E você disse que não sabia, me doí demais pensar que foi carnal, e somente...
Nada em mim é somente carnal sou corpo e alma em tudo, fui mais alma com você, mas me entreguei de corpo.
Agora eu coloquei meus pés no chão e senti a realidade que sempre esteve aqui.
Lembra da sinceridade? Nunca fomos sinceros, nós em si fomos enganação e nada mais, só a gente não queria enxergar isso.
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