
Eu sinto uma dorzinhaa que não passa bem no fundo, quando eu lembro de nós, quando eu lembro de você, quando eu tento imaginar as tuas palavras para mim que não foram ditas.Ontem eu tive noticias suas exatamente do jeito que eu imaginei, como eu não queria. Eu penso que certas dorzinhas nunca passam, mas eu sei que vai passar e quando eu penso no fim da dorzinha, doíí mais ainda.Não me entendo, não entendo o porque dessa dor, porque passo tanto tempo sem lembrar de você, e novamente você me invade.
Eu sei que essa dor, é dor da esperança que bem no fundo ainda acredito que um belo dia aquela resposta vai chegar do jeito que eu espero, ou que você vai telefonar dizendo que nunca deveria ter ido, mas aí eu não sei se eu ainda vou estar aqui esperando, não sei...
“Às vezes me lembro dele. Sem rancor, sem saudade, sem tristeza. Sem nenhum sentimento especial a não ser a certeza de que, afinal, o tempo passou. Nunca mais o vi, depois que foi embora. Nunca nos escrevemos. Não havia mesmo o que dizer. Ou havia? Ah, como não sei responder as minhas próprias perguntas! É possível que, no fundo, sempre restem algumas coisas para serem ditas. É possível também que o afastamento total só aconteça quando não mais restam essas coisas e a gente continua a buscar, a investigar — e principalmente a fingir. Fingir que encontra. Acho que, se tornasse a vê-lo, custaria a reconhecê-lo.”
Caio F.
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